Montadora apresenta fraco desempenho em Estados Unidos e Europa, além de passar por crise após a prisão de Carlos Ghosn, ex-presidente da marca. Do total de demissões, 6.400 já foram realizadas. Nissan vai realizar demissões em todo o mundo Fábio Tito/G1 A Nissan anunciou nesta quinta-feira (25) a demissão de 12.500 funcionários em todo o mundo. O corte chega depois da a empresa apresentar fraco desempenho nos Estados Unidos e Europa, além de enfrentar a crise causada pela prisão de Carlos Ghosn, ex-presidente da marca. O diretor executivo, Hiroto Saikawa, disse que 6.400 cortes de pessoal já foram realizados nos anos fiscais de 2018 e 2019 em oito locais, de acordo com informações da AFP. No entanto, ele se recusou a identificar os seis lugares onde a empresa planeja fazer outros 6,1 mil cortes no período fiscal de 2020-2022. No primeiro trimestre do ano fiscal 2019-2020 (abril-junho), o lucro líquido da Nissan caiu quase 95%, para 6,4 bilhões de ienes (52 milhões de euros na taxa de câmbio utilizada pelo grupo), enquanto seu volume de negócios diminuiu 12,7% nesse período. "A Nissan reduzirá sua capacidade de produção global em 10% até o final do ano fiscal de 2022. Em consonância com as otimizações de produção, a empresa reduzirá a força de trabalho em aproximadamente 12.500 pessoas", disse a empresa em um comunicado.
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