Brasil e Argentina assinam acordo automotivo que prevê livre comércio em 2029

Antes disso, aumenta o nível de tolerância do quanto as exportações de um país podem superar as importações, o chamado sistema flex. Brasil e Argentina assinaram nesta sexta-feira (6) o acordo automotivo que prevê livre comércio entre os dois países dentro de 10 anos. O país sul-americano é o maior cliente da indústria brasileira nesse setor, mas as vendas têm caído com a crise econômica que o mercado argentino enfrenta, o que tem impactado nos resultados das exportações das montadoras. Como é hoje O atual acordo entre Brasil e Argentina foi assinado em 2016 e termina em junho do ano que vem. Ele prevê uma regra de comércio pela qual as exportações de um país para o outro não pode ultrapassar uma vez e meia do valor que importa do outro. É chamado sistema flex. Como será Pelo novo acordo, essa relação irá aumentando até chegar a três vezes. Ou seja, as exportações de um país poderão exceder em até três vezes as importações. Isso acontecerá na seguinte graduação: de julho de 2020 a julho de 2023, as exportações de um país podem exceder em até 1,8 vezes as importações; até julho de 2025, 1,9 vezes; até julho de 2027, duas vezes; até julho de 2028, 2,5 vezes; até julho de 2029, 3 vezes A partir de 1º de julho de 2029, Brasil e Argentina entrarão em livre comércio, sem qualquer limite para importações e exportações entre os dois países. Macri comemora A regra atual tem beneficiado o Brasil, que tradicionalmente tem exportado mais do que importado da Argentina. Mas o comércio bilateral de veículos e autopeças é relevante para ambos os países. "Acordo histórico com o Brasil: a indústria automotiva tem dez anos para avançar", celebrou o presidente argentino Maurício Macri, no Twitter. Initial plugin text Ele foi representado na cerimônia de assinatura pelo ministro da Economia, Dante Sica. Macri também comemorou que o livre comércio entre os dois países, que, segundo ele, deveria começar no ano que vem, ficou para 2029. "Solucionamos o principal problema com nosso grande sócio comercial. Em 2020 deveria começar o livre comércio automotivo. É melhor para a nossa indústria acordar 10 anos de adequação e estabelecer prazos de integração até 2029", postou.

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