Royal Enfield vai montar motos no Brasil


Marca, que produz motos na Índia, está perto de definição sobre linha de montagem em Manaus; novas Interceptor e Continental GT 650 chegam às lojas. Royal Enfield Interceptor chega às lojas partindo de R$ 24.990 Divulgação As novas Royal Enfield Interceptor 650 e Continental GT 650 acabaram de chegar às lojas do Brasil depois do lançamento no Salão Duas Rodas 2019. Mantendo o visual clássico, mas com um conjunto mecânico novo, as motos serão fundamentais na nova fase da empresa no país. Linha do tempo: conheça os mais de 100 anos da Royal Enfield De moto no Himalaia: como é rodar no topo do mundo Perto de completar 3 anos desde o início da operação comercial no Brasil, a empresa confirmou que montará suas motos no país, um plano que não escondia desde o começo de suas atividades, mas que agora se tornou objetivo. Apesar de ainda não haver uma data definida para isso, a expectativa é que a linha de montagem comece apenas em 2021. "Nosso chefe de manufatura está vindo para o Brasil. Ele vai se reunir com parceiros, ir a Manaus e analisar as possibilidades de produzir aqui", afirmou Vinod Dasari, CEO global da Royal Enfield, durante o lançamento das motos. Ainda estão em aberto as possibilidade de a empresa ter uma própria fábrica ou se fará uma linha de montagem dentro da estrutura de um parceiro em Manaus. "Isso já é uma realidade, não apenas um plano", complementou Claudio Giusti, diretor geral da RE no Brasil. Apesar de a produção ser um passo importante para sua expansão no país, a Royal Enfield reiterou que montagem das motos no sistema CKD, no qual as motocicletas virão completamente desmontadas da Índia, não haverá redução nos preços para o consumidor final. Vinod Dasari, CEO global da Royal Enfield, em passagem pelo Brasil Divulgação De olho no Brasil A presença de Dasari na apresentação das novas motos no Brasil não foi por acaso, e sim mostra as ambições dos indianos pelo mercado brasileiros. Ainda "engatinhando" no país, a marca planeja ter 10 concessionárias no mercado brasileiro até março; atualmente, 6 estão abertas. Claudio Giusti, diretor geral da Royal Enfield Brasil Divulgação A Royal Enfield pretende ser um dos grandes atores das marcas de motos a longo prazo. "O Brasil pode se tornar facilmente o segundo mercado mais importante para a Royal Enfield no mundo", afirmou Vinod Dasari, ao G1. De acordo com a marca, o país é o de maior potencial para o segmento de média cilindrada, que para a Royal Enfield vai dos 250 cc aos 750 cc. Dentro dessa faixa de cilindrada, o Brasil é o 2º maior mercado, ficando apenas atrás da própria Índia. Sem definir um prazo, a expectativa da montadora é brigar com as principais marcas atuantes no Brasil. "Temos potencial para sermos os terceiros no mercado brasileiro", disse Vinod Dasari. Ainda há um longo caminho a percorrer, já que a marca ficou apenas em 14º lugar em 2019, com cerca de 1.445 motos comercializadas no país. Preços das 'Twins' Royal Enfield Interceptor 650 Fabio Tito/G1 Chamadas de "Twins" (gêmeas, em inglês), em referências ao novo motor de 2 cilindros, Interceptor 650 e Continental GT 650 são projetos feitos do zero, apesar de ainda terem a essência de motos clássicas vista nas motos da marca. O G1 teve o primeiro contato com os modelos, em um percurso de 400 km entre Rio e São Paulo, e logo trará as primeiras impressões das motos. As Twins mostram uma grande evolução em termos mecânico e de acabamento para a fabricante com mais de 100 anos de história. Ambas trazem a mesma base de chassi e motor: ele é um bicilíndrico de 650 cc, que atinge 47 cavalos de potência máxima e 5,3 kgfm de torque. O câmbio é de 6 marchas. Royal Enfield Continental GT 650 Fabio Tito/G1 Veja os preços: Interceptor 650: R$ 24.990 Interceptor 650 (cor Custom): R$ 25.990 Interceptor 650 (cor Chrome): R$ 26.990 Continental GT 650: R$ 25.990 Continental GT 650 (cor Custom): R$ 26.990 Continental GT 650 (cor Chrome): R$ 27.990

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