GM quer layoff na fábrica de São José dos Campos com redução de até 25% dos salários, diz sindicato


Proposta foi apresentada pela montadora nesta segunda-feira (30) e após recusa da entidade sindical, uma nova reunião foi marcada para quarta-feira (1º). Medida é uma das ações da empresa diante da pandemia de coronavírus. GM propõe layoff na fábrica de São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda A General Motors (GM), dona da Chevrolet, propôs nesta segunda-feira (30) a adoção de layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho) com redução de salários na fábrica de São José dos Campos (SP) como uma das medidas diante do cenário econômico causado pela pandemia do novo coronavírus. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a redução salarial pode chegar até 25%. Em nota, a montadora confirma a proposta, mas não informou a porcentagem da redução (veja nota abaixo). MAPA DO CORONAVÍRUS: as cidades com infectados e o avanço dos casos Saiba tudo sobre o novo Coronavírus Veja as principais notícias sobre o coronavírus na região A medida foi apresentada pela fábrica ao sindicato na manhã desta segunda. Os representantes da organização sindical se posicionaram contrários à proposta e uma nova reunião foi marcada para quarta-feira (1º). Na tarde desta segunda, às 16h, o sindicato vai levar a proposta aos metalúrgicos da fábrica por meio de uma transmissão via internet. Segundo o sindicato, a redução dos salários pode ser de até 25% de acordo com a faixa salarial de cada trabalhador. O layoff começaria no próximo dia 14 de abril. Durante esse período, que seria de quatro meses, parte dos salários seria paga com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o restante seria pago pela GM. Os trabalhadores da GM estão atualmente em férias coletivas. A medida visa impedir a disseminação do novo coronavírus. A montadora tem cerca de 3,8 mil trabalhadores e produz o modelo S10 na planta de São José dos Campos. Nota emitida pela GM "A GM vem tomando medidas que visam proteger a saúde dos colaboradores em meio à pandemia de Covid-19, ao mesmo tempo em que busca alternativas para garantir o futuro do negócio. Neste sentido, foram implementadas medidas como banco de horas, férias coletivas, planos de redução de custos e, inclusive, adiamento de investimentos. Entretanto, neste momento de crise sem precedentes que o Brasil e o mundo enfrentam e, num esforço para manter os empregos, a empresa está discutindo com os sindicatos outras medidas, que incluem lay-off e redução de jornada, ambas com impacto de redução salarial. Importante ressaltar que essas medidas são emergenciais e temporárias, tendo como objetivo a preservação dos empregos, contribuindo com os esforços do governo federal e governos estaduais e municipais. Continuaremos a acompanhar a evolução do cenário e estaremos prontos para retomar as atividades assim que for possível." Initial plugin text

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