GM vai produzir 30 mil respiradores em contrato de quase US$ 500 milhões com governo dos EUA


Pedido deverá ser atendido até o final de agosto, com as entregas dos primeiros 6 mil equipamentos ocorrendo até 1º de junho. General Motors vai fornecer equipamentos para o governo dos Estados Unidos REUTERS/Rebecca Cook Os Estados Unidos concederam à General Motors um contrato de US$ 490 milhões para produção de respiradores para o tratamento de pacientes graves de coronavírus. Como montadoras estão consertando respiradores no Brasil O contrato do Departamento de Saúde e Serviços Humanos é o primeiro para a produção de respiradores sob a Lei de Produção de Defesa, invocada pelo presidente Donald Trump para levar as empresas a produzirem equipamentos essenciais necessários para combater a pandemia (leia mais abaixo). A GM trabalhará com a empresa de ventiladores Ventec Life Systems para entregar 30 mil respiradores sob contrato ao governo dos EUA até o final de agosto, com as entregas dos primeiros 6.132 equipamentos ocorrendo até 1º de junho. A empresa "cumprirá o contrato do governo e (tem) a capacidade de fornecer mais, se necessário", disse o porta-voz da GM Jim Cain, acrescentando que o contrato também inclui "consumíveis e acessórios (mangueiras, suportes, etc.) para apoiar cada unidade". O vice-presidente da GM, Gerald Johnson, disse à Reuters no mês passado que a montadora está gastando dezenas de milhões em custos de reposição de peças enquanto produz os respiradores, e que, se estes custos forem considerados, as despesas totais serão de centenas de milhões de dólares. Na semana passada, a Ford também disse que produzirá 50 mil ventiladores nos próximos 100 dias em uma fábrica em Michigan, em cooperação com a unidade de saúde da General Electric. Lei de guerra A Lei da Produção de Defesa, utilizada por Trump, foi assinada em 1950 porque os EUA temiam ter problemas de abastecimento durante a Guerra da Coreia. Ela foi acionada diversas vezes desde então em situações como guerras, furações e prevenção a terrorismo. Trump se definiu como “presidente em tempo de guerra”, e disse que ele usaria os poderes da lei caso o país precise. Na prática, a lei dá ao governo federal autoridade para direcionar as empresas privadas para que elas cumpram as necessidades de defesa do país. Initial plugin text

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