Volkswagen retoma produção em maior fábrica da Europa, e Fiat reinicia atividades na Itália
Em Wolfsburg, cerca de 8 mil funcionários começaram a produzir veículos nesta segunda-feira. Na Itália, a Fiat Chrysler retornou as atividades em fábrica de vans. Trabalhador da Volkswagen utiliza máscara durante jornada nesta segunda-feira (27), em Wolfsburg, na Alemanha Swen Pfoertner/dpa via AP A Volkswagen, maior montadora do mundo em vendas, retomou nesta segunda-feira (27) a produção em sua fábrica em Wolfsburg, na Alemanha, mesmo com os estoques em todo o setor continuam aumentando à medida que a pandemia de coronavírus atinge a demanda. No mesmo dia, a Fiat Chrysler recomeçou as duas atividades na fábrica de Atessa, no centro da Itália. No local são produzidas vans de uma joint-venture com a PSA. Ambas montadoras estão tomando medidas de precaução contra a pandemia, como o uso de máscaras para os funcionários e a medição da temperatura dos trabalhadores. Baixa na incidência de coronavírus Encorajada por uma queda nas taxas de contaminação, a Alemanha facilitou as regras de paralisação e as montadoras confiam na capacidade do país de rastrear e conter o coronavírus para colocar a maior economia da Europa de volta ao trabalho. O Grupo Volkswagen, dono das marcas Skoda, Audi, Bentley, Porsche e Seat, também está reiniciando a produção em Portugal, Espanha, Rússia, África do Sul, República Tcheca e América do Sul nesta semana. Seus planos seguem os movimentos das rivais Renault , Peugeot e Fiat Chrysler. Em Wolfsburg, cerca de 8 mil funcionários começaram a produzir veículos nesta segunda-feira. Nesta semana, 1.400 carros serão produzidos, seguidos por 6 mil em 15 dias, informou a VW. A capacidade de produção na fábrica de Wolfsburg estará em torno de 10% a 15%, e atingirá cerca de 40% dos níveis pré-crise na semana seguinte, disse Andreas Tostmann, membro do conselho da VW responsável pela produção. "O reinício da produção na maior fábrica de automóveis da Europa após semanas parada é um símbolo importante para nossos funcionários, revendedores, fornecedores, para a economia alemã e para a Europa", disse Tostmann.
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